sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Ainda Cedo

Não entendo como isso acontece
Quando vejo, já se tornou inevitável
A mente busca sua imagem
Os braços me pedem seu corpo
E a boca, os seus lábios
Minha razão já me angustia, ao passo que não posso conciliar o que ela diz, ao que me coração me fala.
Na verdade já nem sei se o que me angustia é realmente razão, ou apenas um desejo de controlar o que sinto.
Não sei mais o que sinto
Não sei mais o que penso
Tão pouco o que escrevo
Cada vez mais aleatório é meu dia
Já vejo o sol de madrugada, e a lua ao amanhecer
Saio rindo à toa num mundo cercado pelo caos
Cada vez mais incomodo outros com minha felicidade
Cada vez mais uma batalha é travada em mim
Não tenho mais pra onde correr
Nem em quem acreditar
Até sei o que está acontecendo
Mas ainda é muito cedo pra te amar!

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