quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

"Ao som de um bolero..."

Às vezes é como se o mundo parasse, e nós dançássemos como eternos apaixonados, ao som de qualquer bolero medíocre tocado num botequim qualquer. Mas é o nosso momento, e dane-se o que irão dizer, ou pensar... somos eu, você e nossa dança.
Mas não dá pra ser sempre assim, e voltamos a notar que a Terra translada, as pessoas tem mais o que fazer do que nos observar, e nós não temos a vida toda pra dançar.
Infelizmente temos que sentir o amargo gosto do beijo de partida, e o aperto no coração da saudade que fica. O querer nem sempre pode ser atendido, mas eu te quero meu amor, mesmo em meio ao mundo real. Mesmo que do sonho a gente sempre tenha que acordar, e mesmo que nossa música não toque mais. Porque eu sei, que se a gente fizer um esforço pra chegar até lá, a pista de dança nunca estará fechada!