quarta-feira, 27 de abril de 2011

Querer Querido

Eu quero é que pensem, que exclamem, que ardam
Quero que se roam de curiosidade
Quero cheiro de chuva num dia de sol
Quero ver peixes pulando nos cestos sem rede ou anzol
Eu quero comer uma delícia de amargo
E ver os outros enjoados de tanto doce
Quero deixar a dúvida
Quero ver roer as unhas
Eu quero o grito entalado na garganta
E ver o corajoso dizer algo
Quero a dança sem música e o cantar desafinado
Quero a mocinha com o vilão
E quero o mocinho depravado
Eu quero ver quem entende
Quero ver o ouvir calado
Quero a neve bem quente
Quero a dor do bem passado
Eu quero que o tolo indecente viva seu mundo de insanidades
E quero que os que pensam e não sentem se afoguem em sua vaidade.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Nem tudo faz sentido

Beijos, sonhos, amores vãos, colos, cores... Não é tudo que faz sentido.
Uma sensação estranha é o que me leva a escrever.
Talvez a liberdade não seja ser livre, talvez a ilusão dos passos é que nos faça errar.
Palavras nem sempre dizem algo.
Métricas não são fáceis de fazer, por isso que apenas sei grafar.
Não que isso tudo faça sentido... canções românticas às vezes são e as vezes não.
É por isso que não serei tola em dizer que esta canção fiz pra você.
Beijos, sonhos, amores vãos, colos, cores... Não é tudo que me faz sentido.
Uma sensação estranha é o que me leva a pensar.
Palavras nem sempre dizem algo, mas a minha expressão é só o ato de escrever!
Não que isso tudo faça sentido, porque canções românticas não são mais o que me impressionam.
Talvez a liberdade já não seja ser livre
Talvez a felicidade não seja a liberdade
Talvez a ilusão dos passos é o que nos faz errar
Sei que muita coisa não faz sentido... e pode ser que não tenha mesmo que fazer.