quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Ah! O Futuro

Já não somos nós que decidimos, na verdade isso já faz até bastante tempo.
Os dias passam como uma leve pluma ao vento, o que não obedece a velocidade com que a vida corre.
O errado encosta no certo, se misturam, e já não sabemos mais o que há nas mãos.
Será que foi? Ou é? Será que será?
O que tem no meu peito sufoca e isola completamente qualquer coisa que queira se manifestar nas ideias.
O medo e a euforia não se desgrudam.
Quero não querer, mas como quero!
Aguardamos então o próximo passo.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Eu Sinto

Se não houvesse saudade haveria mais colo, inventariamos logo mais jeitos de fazer sorrir.
O mundo se renderia a olhar só pra curtir, a tocar pra dar afago e sentar só pra ouvir.
Se não houvesse saudade, um seria dois e dois seria uns mil. O velho seria novo e amar não teria fim.
Chegadas seriam pra sempre e o pra sempre seria além. Se não houvesse saudade, o tempo não faria mais reféns.
Baixando a lua da noite, despediria só pra dormir. E quando o sol raiasse, num instante estaria ali.
Infelizmente, existe saudade.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Falhou!

Eu tentei escrever... mas não deu.
Talvez já não seja esse o tempo, nem o momento certo pra isso.
A felicidade é notória, mas minhas letras não entendem.
Então é isso... "The rest is still unwritten"!!

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Querer Querido

Eu quero é que pensem, que exclamem, que ardam
Quero que se roam de curiosidade
Quero cheiro de chuva num dia de sol
Quero ver peixes pulando nos cestos sem rede ou anzol
Eu quero comer uma delícia de amargo
E ver os outros enjoados de tanto doce
Quero deixar a dúvida
Quero ver roer as unhas
Eu quero o grito entalado na garganta
E ver o corajoso dizer algo
Quero a dança sem música e o cantar desafinado
Quero a mocinha com o vilão
E quero o mocinho depravado
Eu quero ver quem entende
Quero ver o ouvir calado
Quero a neve bem quente
Quero a dor do bem passado
Eu quero que o tolo indecente viva seu mundo de insanidades
E quero que os que pensam e não sentem se afoguem em sua vaidade.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Nem tudo faz sentido

Beijos, sonhos, amores vãos, colos, cores... Não é tudo que faz sentido.
Uma sensação estranha é o que me leva a escrever.
Talvez a liberdade não seja ser livre, talvez a ilusão dos passos é que nos faça errar.
Palavras nem sempre dizem algo.
Métricas não são fáceis de fazer, por isso que apenas sei grafar.
Não que isso tudo faça sentido... canções românticas às vezes são e as vezes não.
É por isso que não serei tola em dizer que esta canção fiz pra você.
Beijos, sonhos, amores vãos, colos, cores... Não é tudo que me faz sentido.
Uma sensação estranha é o que me leva a pensar.
Palavras nem sempre dizem algo, mas a minha expressão é só o ato de escrever!
Não que isso tudo faça sentido, porque canções românticas não são mais o que me impressionam.
Talvez a liberdade já não seja ser livre
Talvez a felicidade não seja a liberdade
Talvez a ilusão dos passos é o que nos faz errar
Sei que muita coisa não faz sentido... e pode ser que não tenha mesmo que fazer.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

"Ao som de um bolero..."

Às vezes é como se o mundo parasse, e nós dançássemos como eternos apaixonados, ao som de qualquer bolero medíocre tocado num botequim qualquer. Mas é o nosso momento, e dane-se o que irão dizer, ou pensar... somos eu, você e nossa dança.
Mas não dá pra ser sempre assim, e voltamos a notar que a Terra translada, as pessoas tem mais o que fazer do que nos observar, e nós não temos a vida toda pra dançar.
Infelizmente temos que sentir o amargo gosto do beijo de partida, e o aperto no coração da saudade que fica. O querer nem sempre pode ser atendido, mas eu te quero meu amor, mesmo em meio ao mundo real. Mesmo que do sonho a gente sempre tenha que acordar, e mesmo que nossa música não toque mais. Porque eu sei, que se a gente fizer um esforço pra chegar até lá, a pista de dança nunca estará fechada!